terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Helena Costa, a fotografia como um ato de liberdade


Helena Costa, Tapada de Mafra. Julho 2015.

Helena Costa é uma jovem de 21 anos, natural de Barcelos, mas a viver em Lisboa, onde estuda Medicina Veterinária. A fotografia entrou na sua vida de forma muito espontânea, há alguns anos, através das revistas da National Geographic, que seguiu desde muito nova, e, mais tarde, através de vários blogues de fotografia que começou a visitar. Influenciada por eles, começou, há uns anos, a fazer algumas experiências com máquinas usadas que foi adquirindo. A partir daqui a paixão foi crescendo. De uma forma muito natural sentia-se atraída para o ato de fotografar. Fotografava as pessoas que a rodeavam e os momentos que com elas partilhava e que sentia necessidade de imortalizar. No entanto, com a entrada na universidade, a fotografia começou a ganhar um espaço diferente e muito mais importante na sua vida. Enquanto o curso e os estudos a prendem a uma infinidade de prazos, exigências e responsabilidades, a fotografia representa pura liberdade. Permite-lhe sair, observar, ouvir, explorar, sentir mais, viver mais o mundo à sua volta com quem quer, como quer e quando quer. Permite-lhe apreciar a beleza da vida e de quem a acompanha nela, sem regras ou pressões.

As suas fotografias adquiriram visibilidade através do site de partilha de imagens Flickr. As fotos da Tapada de Mafra surgiram de uma junção dos dois mundos, veterinária e fotografia, e foram tiradas durante um estágio que lá fez, enquanto estudante de Medicina Veterinária. No seu conjunto, elas refletem a interação humana com a natureza e com os animais da tapada, sugerindo quão bela e genuína pode ser a vida vivida para além de quatro paredes. O facto de fotografar em película também lhe permite explorar mais essa relação orgânica, de certo modo mágica, muita íntima e pessoal, entre a vida e a fotografia.

F. J.


Fotografia Jovem Portuguesa

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